segunda-feira, 30 de junho de 2008

4 = 2

A semana passada numa aula de Economia e Gestão, o professor pediu que a turma se distribuisse em grupos de três ou quatro elementos. Quando se abeirou do meu grupo, afim de distribuir os enunciados de um exercício, proferiu as seguintes palavras:

"Vocês são quatro, ficam com dois, um para cada um."


Esta frase alterou a forma como eu via a matemática. Subitamente, a tabuada caia por terra, tudo o que aprendi deixava de fazer sentido. (Claro que isto foi só durante dez segundos depois voltei à realidade e desatei a rir.)


Que dizer desta frase? Baaaaah! E o leitor dirá: Ah! todos se enganam. E eu respondo, pois enganam mas devem corrigir-se. E além disso, o senhor é professor[1] de Economia[2] e Gestão[3], o que pressupõe um vasto conhecimento de matemática. Não pode andar por aí a dizer que quatro é igual a dois. E então, o leitor insistentemente retroquirá: Mas ele não se apercebeu do que disse. E então eu pergunto: Afinal de quem é o texto? Hum? Agradecia que não o arruinasse prezado leitor.


Diana



[1] professor
nome masculino
1. indivíduo que ensina (uma ciência, uma arte, uma língua, etc.)
2. titular de uma cadeira do ensino universitário
3.figurado aquele que é adestrado ou perito em qualquer arte ou ciência
(Do lat. professóre-, «id.»)

[2] economia
nome feminino
1. ciência que estuda a produção, distribuição e consumo de bens e serviços, e a repartição de rendimentos
2. conjunto de actividades desenvolvidas pelo homem para obter os bens e serviços indispensáveis à satisfação das suas necessidades
3. aproveitamento eficiente de recursos
4. equilíbrio harmonioso entre as partes e o todo
5. moderação nas despesas, poupança
6. antiquado boa administração ou ordem da casa, de estabelecimento, bens particulares ou públicos
7. [plural] dinheiro acumulado e posto de reserva, pé-de-meia;

[3] gestão
nome feminino
1. actividade ou processo de administração de uma empresa, instituição, etc.; acto de gerir
2. conjunto de medidas de administração (de uma organização, empresa, etc.) aplicadas durante um determinado período; modo de gerir
3. conjunto de pessoas que gerem uma instituição; gerência
4. utilização racional de recursos em função de um determinado projecto ou de determinados objectivos
5. conciliação de opiniões divergentes; consenso
(Do lat. gestióne-, «acção de dirigir»)

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Veni, vidi e fui embora.

Fim do falso patriotismo. Para a semana volta tudo ao normal e já todos querem ser outra vez espanhóis. Mas que ninguém entre em pânico, esta síndrome de patriotismo repentino voltará dentro de dois anos. E nessa altura, durante quinze dias, o português voltará ter orgulho em ser português (e daí talvez não, agora que o grande mentor vai pregar para outras bandas…quem vai proteger os “mininuis”? Quem vai incitar o povo a pendurar bandeiras por todo o lado, mesmo que algumas fiquem ao contrário? Hum? Questões que atormentam esta pobre mente).

Atenção, que fique bem claro que eu apoio a Selecção Portuguesa de Futebol,[1] e que como todos fiquei triste (mas não fiz drama) com a sua eliminação. A verdade é que não preciso de competições europeias/mundiais para ter orgulho no meu país. Parece-me que, o futebol é o ópio do povo, porque ao longo de todos estes dias a julgar pelas noticias transmitidas pelos telejornais, quase nada de relevante aconteceu além da participação da selecção no Europeu de Futebol. E depois existem os directos, os especiais…mas com mil raios, o que é que me interessa a mim saber qual foi o jantar dos atletas e quantos pares de chuteiras tem cada um?


Diana

Nota: Gostaria de agradecer a todos os que colaboraram na escolha do título deste texto. Muito obrigada.


[1] Assim como apoio as selecções de outras modalidades desportivas, os cantores, os escritores, os pintores, os cientistas… que se notabilizam no exterior.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Vire à direita...afinal era à esquerda!!!!

ATENÇÃO: devo adverti-lo que este post nada tem de engraçado. Obrigada e volte sempre!



O cérebro é qualquer coisa fenomenal, mas quando se vê perante uma das mais recentes invenções do homem, deixa muito a desejar...
O lindo GPS, aparelhinho extremamente importante para muitos condutores, e não só, tem tamanha influência nas nossas vidas que quando dermos por ela até para irmos à casa de banho precisaremos de recorrer a esse magnífico exemplo da evolução.
Agora uma questão se impõe! Numa luta entre GPS e cérebro quem ganha?? Claro está que o grande vencedor é o GPS... Contrariá-lo não é recomendável! Quando ele diz "Vire á direita" o melhor que temos a fazer é obedecer mesmo que para isso tenham de se dar voltas intermináveis!
Mas que é feito do antigo método "deixar-se levar pela memória e pelas placas de informação, quando presentes, nas estradas"? Era suposto o dito aparelho facilitar a vida e não obrigar o utilizador a dar voltas e voltas quando o caminho é uma linda linha recta...
Ai, ai... Que canseira ser-se inovador e tecnológico!!



Flor

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Ele há cada uma!

A semana passada veio a lume uma notícia que dava conta do alegado roubo das cinzas de Kurt Cobain. Ao que tudo indica, Courtney Love, fazia-se acompanhar das cinzas do marido para todo o lado dentro de uma malinha cor-de-rosa em forma de ursinho. Courtney sentia, que esta era a única forma de estar mais próxima do seu defunto marido(tão queridinha que ela é!).

Quanto a possiveis responsáveis pelo roubo, só me ocorrem duas hipóteses: ou foi um maluquinho qualquer com vontade de ganhar umas coroas valentes num leilão ou no mercado negro, ou então foi algum fã de Cobain decidido a dar alguma dignidade às suas cinzas. Isto porque, o facto do ícone do grunge, que marcou uma geração, andar dentro de uma mala cor-de-rosa em forma de ursinho é no mínimo rídiculo. (Aliás, nem sei o que será mais patético, se o roubo em si ou a forma de armazenamento.)

Inicialmente ocorreu-me que o responsável pelo roubo, tivesse sido Keith Richards, depois das cinzas do pai... (Pronto,ok. Piada parva, mas não resisti.)

Diana

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Mil perdões!

Gostaria de pedir desculpa pela falta de posts novos aqui no blog, mas a verdade é que, não temos tido muito tempo livre para escrever (de resto também nao se perde grande coisa!). No entanto, eu prometo que assim que estiver mais livre, hei-de escrever sobre: quedas em auditórios cheios de gente, perdas de passe e consequente multa e iogurtes que se fazem descaradamente a mim.

Diana

P.S.: o título foi sugerido pela Inês, ora cá está mais uma prova da sua existência!