terça-feira, 29 de abril de 2008

Por acaso não gosto muito de moscas, não.

Moscas. Porque é que elas existem? É que, vamos lá ser sinceros, estas são, sem sombra de dúvidas, as criaturas mais nojentas à face da terra! Bem, elas e um senhor da minha terra que apesar de estamos no século XXI ainda continua a deitar os seus dejectos para o meio da rua.
Mas a verdade é que estes bichanos para além de serem feios, são irritantes! Sim, irritantes! E parvos também! Quer-se dizer, as moscas não dispensam uma boa oportunidade para sobrevoar e até tocar num bom pedaço de bosta, mas se for preciso, imediatamente a seguir vão pousar na nossa comida! Comida essa que metemos à boca! Á boca meus senhores!!!
E quando estamos sentados no sofá a ver um filme ou até deitados a ler um livro e, de repente, sentimos um zumbido irritante perto do nosso ouvido e, segundos depois, pimba!, uma picadela! E depois, quando nos preparamos para a matar, ela com um ar de gozo voa para outro lado como quem diz: “ pumba, bem feito! Anda cá atrás de mim a ver se consegues!”
O pior é que eu tenho a sensação de que Deus só colocou estes bichanos no mundo para se rir um bocado ás nossas custas. Até já o estou a ver, sentado no seu majestoso trono, com um grande ecrã onde consegue observar cada um de nós, a rir-se ás gargalhadas da nossa figura a correr pela casa com um mata-moscas na mão a tentar apanhar alguma mosca. Este tipo de situação deve fazer as delicias do mundo angelical que, quase de certeza, se reune sempre que há sinal de algum mortal a correr esbaforido na tentativa de liquidar uma mosca.
Bom, eu não sou assassina, mas tenho de confessar que me dá um certo gozo “ arrumar” com o mata-moscas no lombo das malditas.Não sei, parece que até me sinto mais relaxada.
Como está quase a chegar o Verão, já estou a começar a tomar algumas medidas para impedir a entrada de moscas cá em casa. Já armazenei uma data de insecticidas, foi buscar o tradicional, mas sempre necessário, mata-moscas e inclusivé conseguimos arranjar uma cortina ( bastante foleira, diga-se de passagem ) para pôr na porta, fazendo assim com que estas fiquem do lado de fora.
Pois bem mosquinhas, preparem-se que desta vez estou armada até aos dentes! Para a sobrevivência da vossa espécie, mantenham-se do lado de fora da porta cá de casa. Estamos conversados? Muito bem…

Maria João

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Não sei, digo eu...


Acabo de visionar o bigode mais ridículo de sempre. Não sou especialista em pilosidades faciais, mas no que toca a bigodes ridículos, consigo identificá-los facilmente. Então, o dito bigode consistia no seguinte: uma linha de dois milímetros de espessura ao longo de todo o lábio superior, meia fanada do lado direito. Agora eu pergunto: afinal, para que serve aquilo? Não se pode dizer que confira sobriedade e prestigio ao seu detentor. Então para que é que alguém usa uma coisa que o deixa ridículo? É no mínimo masoquismo.

Diana

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Quem quer casar com a Carochinha?

Confesso que até gosto da vida académica, embora nunca tenha sido, nem é, uma das minhas prioridades. Fui praxada (na melhor escola de engenharia do país) e tenho o traje, contudo, só recentemente adquiri a pasta. Porquê? Ora, porque sou finalista e quero pendurar lá as fitas (não as posso levar nas mãos, não é?).

Quando disse a empregada da loja de artigos académicos que queria uma pasta, ela foi buscar umas 10 (em material sintético e em pele) e mostrou-mas exaustivamente. No final eu disse-lhe que queria a mais barata, mas ela percebeu que era a mais barata de pele, que custava a módica quantia de 40€ (já com o desconto do cartão cliente). Tive de lhe dizer, “desculpe, eu quero a mais barata de material sintético”. A senhora ficou tão desiludida com a minha escolha, que me lançou um olhar quase mortífero e insultuoso (no mínimo chamou-me parva).

Entretanto surgiu um problema com as fitas. É que uma delas é destinado ao noivo, e eu não possuo disso, ou seja, vai ficar por assinar. Mas como ainda custou 1.25€, não é má ideia rentabiliza-la escrevendo qualquer coisa como:

“Jovem se tens entre 20 e 30 anos e se o teu sonho é casar com a jeitosa da Diana, inscreve-te já no casting através desta fita.

Nota: só serão admitidos candidatos giros, jeitosos e que aufiram um bom ordenado.”

Ou então,

“ Aceitam-se inscrições.”

Ou ainda,

“Em aberto.”

Pronto e é isto. Não sei que fazer aquela fita. Entretanto se alguém tiver alguma sugestão é só dizer.

Diana

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Definição de azar/sorte

Para mim, azar é: sofrer um acidente num dia em que não tenho a depilação feita, ou num dia em que a escolha da lingerie foi infeliz. Caso seja atropelada num dia em que, as cuecas sejam rosa com pintinhas verde florescente e não tenha feito a depilação isso constitui aquilo que designo por: um azar do caraças. Se isto me acontece, a minha vida social acaba. Nunca mais saio à rua. É que as cuecas ainda se explicam, “ai doutor, não vi bem, estava cheia de pressa, acordei tarde…”. Agora como se justifica, de uma forma crível, pilosidades em tamanho irregular? (Comparado com isto, partir uma perna não é assim tão mau, é só desagradável e doloroso.)

Por oposição, sorte é, escapar por uma unha negra a um acidente, num dia em que não se fez a depilação e a roupa interior é extremamente foleira.

Diana

terça-feira, 8 de abril de 2008

A sério, passo-me!

Em dias de chuva, existe uma coisa que me deixa mesmo furiosa: um velhinho à minha frente no passeio. É que, grande parte dos anciãos desloca-se a passo de caracol e normalmente consegue ocupar o passeio todo, o que não deixa muito espaço para uma ultrapassagem. Se estiver a chover, tudo se complica, porque para além de irem a uma velocidade de 10 Km por hora, ocupando todo o passeio, vão debaixo de enormes guarda-chuvas (e por vezes quase nos vazam uma vista). Acontece que por muito que eu diga, ”dá-me licença por favor?”, eles não dão, porquê? Porque não ouvem, uma vez que: a audição já está muito abaixo dos 100%, vão abrigados debaixo do guarda-chuva e o barulho que se faz sentir também não ajuda. Portanto, o que fazer numa situação destas? Ultrapassa-se pelo lado da estrada na esperança de que nenhum automóvel nos atire água para cima. Se tal não for exequível, devido ao facto de todos os estacionamentos estarem preenchidos, vamos atrás do idoso até que apareça um sítio onde se possa virar o mais rapidamente possível.

Diana

Nota: É engraçado – na realidade não tem graça nenhuma – que só consigo escrever textos para o blog quando tenho outros trabalhos para fazer.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Comunicado

Prezados leitores, devido a desavenças internas que geraram incompatibilidades profundas e irreversíveis no ceio deste grupo de miúdas giras, a existência deste blog já não faz sentido. No entanto, não poderíamos encetar este ciclo das nossas vidas sem antes agradecermos a todos os indivíduos que, nos proporcionaram cenas caricatas passíveis de descrição. De igual modo, agradecemos a todos aqueles que, perderam algum do seu tempo a ler e/ou comentar os textos por nós publicados.

Cumprimentos

Flor, Diana, Maria João e Inês

Nota: Eh, eh, eh! Pensavam que se viam livres de nós assim sem mais nem menos, era? Isso é que era bom. (Gargalhada verdadeiramente maléfica!)
Como hoje é dia 1 de Abril, tomei a liberdade de vos tentar pregar uma partidinha.

Diana