quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

E o prémio Floribella vai para (rufo de tambores):



Heidi Klum, modelo e esposa de Seal, por ter demonstrado um enorme desejo em ajudar Britney Spears a ultrapassar a salgalhada toda em que se meteu nos últimos tempos.”Ela pode telefonar-me e vir viver na nossa casa durante alguns meses”, declarou Heidi.
Contra factos não há argumentos e depois destas declarações o júri – bastante idóneo e ilustre – não teve qualquer dúvida em relação a esta distinção.


Diana

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Estive aqui a pensar e…

Se uma bela mulher é aquela que consegue fazer parar o trânsito, então eu sou uma bela mulher. Isto porque também consigo fazer parar o trânsito, especialmente se atravessar a estrada numa passadeira. Mas quê? Passadeiras não contam? Bolas! Assim não sou, não…PORRA!

Diana

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Cartões, papelões e outras confusões

Ai o que eu gosto de andar de transportes públicos – o meu favorito é o metro da linha B (Póvoa de Varzim – Estádio do Dragão) em hora de ponta. Sempre que o faço sou confrontada com uma ou outra situação caricata.

Ainda hoje, por exemplo, entraram no metro 9 pessoas (3 homens e 6 mulheres), que tendo em conta a forma de vestir, a fisionomia e a língua em que se expressavam penso serem dos países de Leste. Quando saíram na Estação da Trindade, pude observar que alguns levavam debaixo do braço um pedaço de cartão, como quem leva um jornal. Até aqui tudo bem, todos nós já andámos com bocados de papelão debaixo do braço. Dá sempre jeito. Se estiver um dia muito quente, o papelão é usado como um leque; se estiver muito sol, o papelão já adquire a função de guarda-sol; se tivermos de esperar muito tempo numa fila e não houver umas cadeirinhas, põe-se o papelãozinho no chão de modo a não sujar as calças.

Contudo, o papelão deles era um papelão diferente. Era daqueles onde se podem ler coisas como: “senhor não ter trabalho e ser muito doente, 5 filhos”. Tendo em conta a hora, a primeira coisa que me veio à cabeça foi, “Olha, estes entram as 8:30 no emprego!”. Curiosamente não estavam acompanhados de crianças e só as mulheres é que tinham cartões.

Abrações

Diana

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Por isso...

Relativamente ao último post publicado pela Flor, intitulado "Hum...Será?", gostaria de dizer, que não é apenas nas aldeias que a Língua Portuguesa é assassinada. Digo isto, porque no 12º ano tive uma professora de Química que embora tivesse vivido toda a vida na capital dizia coisas do calibre de: "de maneiras que", "prontos atão" e "portantos". Por isso...

Diana

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

“Hum… Será?”

“ Eu queria, portantos, que me indicasse, portantos, algo que me ajudasse, portantos, a resolver o meu problema.”
Típico diálogo de quem vive em aldeia, o termo “portantos” tem suscitado curiosidade crescente na minha pessoa. O que leva alguém a utilizar “portantos”? Mas que raio significa “portantos”? C´um caraças, será que significa o mesmo que “portanto”? Hum… Tu queres ver que é!
A minha ignorância levou-me a consultar uma mente brilhante que raramente se engana, vá lá, que nunca falha…o jeitoso dicionário da língua portuguesa!
Após exaustiva consulta, que conclusão? Não existe “portantos”! Que frustração a minha… Já me imaginava detentora de uma sabedoria transcendental, que iria fazer brilharete quando utilizasse “portantos” numa frase!
Mantenho-me pelo “portanto”, portanto! Vida cruel…


Flor

“Manobrador precisa-se!”

Bem, nem sei por onde começar! Confesso que este tema me deixou bastante impressionada.
Quem trabalha no ramo da construção civil e não só conhece perfeitamente o significado de “manobrador”. Um manobrador é um fulano que trabalha com aquelas “máquinas amarelas” que todos os meninos têm quando são pequenos. A coisa até pode parecer fácil, mas conseguir que um bicho daqueles obedeça é uma verdadeira arte! Ora, que o digam dois tipos que resolveram assaltar um supermercado com uma dessas maravilhas da maquinaria, uma retro escavadora, retro prós entendidos. Até aqui nada de mais, o problema é que este bichinho de grandes dimensões não é vendido com manual de instruções como as engenhocas com que estes dois brincaram na infância. Manobrar uma retro requer alguma atitude e conhecimento das potencialidades de tal instrumento!
Mas voltando ao tema, após terem percorrido, durante a madrugada, uma considerada distância até ao supermercado tentaram arrancar a caixa Multibanco com a pobre máquina. Contudo, como não leram as instruções, aconteceu que o bicharoco ficou entalado entre duas colunas da entrada e como se não chegasse ainda rebentou uma conduta de água que accionou o alarme!
Após tal feito, estes ladrões sabichões fugiram com 200 € que encontraram numa das caixas deixando para trás a retro entalada e um carro também roubado.
Meus amigos!!! Já estou como o outro “estudassem”!!!


Flor


P.S.: Onde raio parava o segurança é que ninguém sabe! Hum! Eles “andem” aí e conduzem maquinaria pesada!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

This is Valentine’s day

Porque é que se faz tanta algazarra em torno do Dia de S. Valentim também conhecido por Dia dos Namorados?

A resposta é simples: de entre 365 dias disponíveis num ano, coube aos namorados apenas um, o dia 14 de Fevereiro, enquanto que aos solteiros couberam os restantes 364. Ora, como os casais apaixonados só podem celebrar o seu amor uma vez por ano, a chegada deste dia acaba por deixá-los muito eufóricos, sendo que, têm de aproveitá-lo como se não houvesse amanhã, quer dizer, no caso dos namorados não há mesmo amanhã.

Um forte abraço

Diana

P.S.: Aproveito para dizer ao menino Diogo que me deve um almoço à 7 anos. Sim, eu ainda não me esqueci e tenho provas do que estou a afirmar!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Ai os programas da Tarde...

Estou em época de exames e a minha vida está extremamente complicada, isto porque, estudar está a roubar-me tempo precioso à minha principal actividade, que é: fazer nada. Gosto imenso de fazer nada. Para mim, fazer nada é estar toda a tarde deitada no sofá ou na cama a ouvir música e a pensar em cenas parvas. Agora vocês podem dizer, “ Pois, mas pensar já é fazer alguma coisa”. Mas, caso tenham essa ousadia eu respondo, não me contrariem, afinal de quem é o post? Mau, mau parece que vou ter de me chatear. E vocês não me queiram ver chateada, porque eu sou terrível!!!

Então, hoje estava eu, mais uma vez, a tentar estudar para o exame de Optimização na Indústria Química que vou ter amanhã. Digo tentar porque se trata de uma disciplina tão difícil e esquisita que eu não consigo perceber nada e hoje não foi excepção. Fiquei extremamente deprimida e decidi ligar a televisão para dar uma olhadela aos programas da tarde, só não vi o da TVI – também não estava assim tão deprimida!

O Portugal no Coração, apresentado por Tânia Ribas de Oliveira e João Baião, tinha como tema central os reality shows. Foram entrevistados vários ex-concorrentes de reality shows e entre eles destaco António Gamito, que participou no “Surviver” e que a certa altura da entrevista disse qualquer coisa como: “Não, eramos todos portugueses, quer dizer, se calhar havia lá um ou outro que era alentejano.” Penso que os alentejanos não devem ficar melindrados com as palavras do senhor. O que se passa é que, tantos dias isolado numa ilha sem dormir e comer provocaram um esquecimento da geografia de Portugal. Aliás, à uns tempos atrás, o Ministro Mário Lino disse que a margem sul era um deserto, e não consta que estivesse estado isolado em nenhuma ilha e mesmo assim o Primeiro-Ministro José Sócrates não o substituiu.

Entretanto, no programa da SIC, podia ouvir-se Rebeca a cantar um tema intitulado “O que tu queres sei eu” da autoria de Ricardo. A música tem uma letra de tal maneira profunda e sublime que o melhor é ouvirem-na em:

http://rebecaviragem.home.sapo.pt/viragem.html


É bonita ou não é? É sim senhor. Mas, a verdade é que a música ganha uma outra dimensão quando conjugada com a coreografia, principalmente na parte final, mas isso já não vos posso monstrar (e tenho pena).

Diana


Nota: A criação deste post contou com alguma colaboração da Inês(sim, ela existe!)

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Breve esclarecimento

A Rita deixou o seguinte comentário ao último post que publiquei:
“oi!!
Parece que de vez em quando até dizes alguma coisa de jeito, fiquei estupefacta com as palavras que escreveste, passaste a tarde a a ler o dicionário?????

Jokitas
Rita”

E eu tenho a dizer que, não foi bem a tarde toda, mas posso garantir que a escrita do post foi uma tarefa que levou bastante tempo a ser executada. É que escrever palermices também demora um bocadinho. No entanto, o que é mais moroso é a construção de um texto minimamente credível e que as englobe. Para um leiga na matéria como eu a tarefa acaba por ser acrescida. Contudo, parece-me que até consegui faze-lo com algum sucesso, uma vez que, na opinião da Rita, o post mais estúpido que já publiquei é “alguma coisa de jeito”.
Já agora, nao recorri ao dicionário, mas sim a uma opção que existe no processador de texto "Sinónimos".

Um grande abraço

Diana

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Pequenas reflexões

Hoje dei por mim, a reflectir sobre algumas expressões usadas pelos portugueses que giram em torno da palavra podre e conclui que são mesmo …humm…patetas, (sim patetas é a palavra que melhor as define). Desta forma, decidi que era meu dever dissecá-las aqui no blog. No entanto, reflecti com tanta intensidade e concentração que fiquei bastante esgotada e não sei se vou conseguir explanar da melhor forma os meus pensamentos, mesmo assim vou tentar (isto sim é altruísmo!).

Tenho ouvido com alguma frequência – e até já dei por mim a proferir – a expressão: “aquele/a é podre de bom/a”, que se usa quando se está na presença de um ser incrivelmente jeitoso. A palavra podre adquire, assim, conotativamente o significado de muito. Mas agora pensem comigo, o que é que se designa de podre? Algo putrefacto, pútrido, estragado, etc, ou seja, uma coisa podre não presta e até cheira mal! Conclusão, esta expressão é uma verdadeira antítese, porque transmite duas ideias contraditórias, uma vez que ninguém é espectacularmente belo se estiver podre e mal cheiroso. Não parece que o seguinte diálogo seja possível:

Gaja Deslumbrada – Hum…és tão giro!
Gajo Podre de Bom – A sério?
Gaja Deslumbrada – Sim esse teu perfume putrefacto deixa-me fora de mim!
Gajo Podre de Bom – Então e qual é a coisa que mais aprecias em mim?
Gaja Deslumbrada – Ui tantas coisas, por exemplo, adoro quando te cai o braço esquerdo. Ficas mesmo atraente!
Gajo Podre de Bom – Por acaso, não é para me gabar, mas sem o braço esquerdo fico muito favorecido… E sem o dedo mindinho da mão direita? Fico mesmo um arraso!
Gaja Deslumbrada – Tanto, tanto…Possui-me imediatamente.
Gajo Podre de Bom – Vamos lá a isso! É pá, PORRA!!!
Gaja Deslumbrada – O que se passa?
Gajo Podre de Bom – Bem… Hoje não vai dar acaba de me cair o…
Gaja Deslumbrada – Ai, não faz mal, és o eunuco mais giro e podre de bom que já vi.

Portanto, meus amigos, esta expressão é mesmo parva, okay? De hoje em diante quem a usar é cocó.

Outra expressão que já todos ouvimos é a “fiquei podre”, que deve ser uma derivação de uma outra, a conhecida “fiquei pior que estragado”, que é usada para exprimir indignação em relação a algo. Acontece que a expressão “fiquei podre”, também é má. Ora imaginem alguém a relatar um acontecimento que o deixou podre: “E é nessa altura que ele me diz que vai ter de me multar e eu fiquei em avançado estado de putrefacção!”. Isto parece-me muito estúpido.

Bom, por hoje é tudo, não vos maço com mais palermices (até porque não me ocorre mais nenhuma).

Diana