quinta-feira, 2 de abril de 2009

Ele há coisas!

Como qualquer jovem da “moda” estou registada no hi5. Ontem, num dos meus passeios ao meu perfil, verifiquei (como eu adoro esta palavra!) que sou membro de um grupo, lá no hi5, que se intitula por, “a noite foi feita para nós”. Isto era tudo muito bonito se eu saísse à noite! É que quem for ao meu hi5 fica com a ideia que eu sou uma grande maluca e que ando sempre em noitadas! Mas a verdade é que os meus serões são passados à frente da lareira a ver as novelas da TVI! Ah! Com a mantinha nas pernas! Tenho uma vida muito emocionante! Eu devia era estar registada num grupo tipo:”a noite foi feita para os outros” ou qualquer coisa do género…
E pronto no fundo era isto. Um bem-haja.
Maria João

quarta-feira, 1 de abril de 2009

A arte de levar uma tampa

Levar uma tampa. Toda a gente já levou uma (e se disserem que não estão a mentir!). Conhecida por muitos como uma maneira de despachar pessoas indesejadas, é vista por outros como uma arte. Eu desconfio que até haja peritos que se debruçam unicamente sobre esta temática, mas isso levar-nos-ia por outros caminhos.
A questão que se coloca aqui é então a seguinte: porque razão é que levar uma tampa pode ser considerada uma arte? Ora muito bem, há diferentes maneiras de despachar uma pessoa:
1-A chamada técnica do trespasse (defendida por Fernando Alvim)
2-A técnica do “Estou doente, não quero que sofras por minha causa”
3-A célebre frase:”Tu não és o problema…quem o é sou eu.”
4- E mais uma data delas que dependem da originalidade de cada um.
Todas estas artimanhas de certa forma suavizam o acto de deixar alguém de quem já não gostamos, que já não nos diz nada. No fundo até se pode dizer que são formas de compaixão para com a outra pessoa, de maneira a não a fazer sofrer ainda mais. Agora levar uma tampa meus senhores é uma coisa mais a bruta! E tem arte! Sabem porquê? Porque embora se resuma a um simples:” Epah não quero nada contigo. Descola!” faz-nos pensar numa série de coisas ao mesmo tempo: “Mas…mas será que sou chata/o?”, “Será que tenho mau hálito?”, “Não me digas que foi por causa da minha unha encravada!”, “Deixa-me pegar na caçadeira que já te digo!”- enfim; tudo coisas que nos vêm á cabeça no momento. Levar uma tampa deixa-nos estáticos por algum tempo e aí começamos a dar uma volta pela nossa vida, a massacrar-nos e a questionarmo-nos sobre grandes dogmas existenciais (na melhor das situações).
Neste momento sei o que vos está a passar pela cabeça:”Então mas será que ela levou uma tampa?!”. Não têm nada com isso seus curiosos! Limito-me a cumprir as minhas funções de blogueira! E agora se me dão licença vou ali pegar na caçadeira.
Maria João