quinta-feira, 13 de março de 2008

Foi em Fevereiro que te conhecemos

Era uma noite de Fevereiro muito fria, chovia imenso e o metro teimava em não chegar. “Com mil raios, isto só a mim!”, pensava eu. Mas o que eu não sabia era que a minha vida nunca mais seria a mesma depois daquela noite fria e chuvosa de Fevereiro. Finalmente uma luz surge no horizonte, ouço a voz off dos transportes Intermodais do Porto dizer: “Estimados passageiros, o próximo veículo a parar no cais 2, terá como destino a estação Estádio do Dragão”. Tendo em conta, que estava praticamente congelada e bastante encharcada, senti-me muito feliz quando o metro parou no “cais 2”. Entrei na primeira carruagem e sentei-me junto á janela, haviam muitos lugares vagos, afinal era sexta-feira à noite. Sinceramente, nem reparei nos restantes companheiros de viagem, para variar estava muito compenetrada a pensar em “nada”.

De repente os meus pensamentos são interrompidos por alguma agitação nos lugares ao lado. Dois seguranças estavam em alegre cavaqueira com um dos passageiros, e esse passageiro era nada mais, nada menos do que: o conhecido adepto do FCP, que um dia afirmou ser filho de Pinto da Costa, o “Emplastro”. Os seguranças estavam em polvorosa a fotografar o senhor, (cuja afinidade com as objectivas é do domínio público). Tenho quase a certeza de que, se em vez do “Emplastro”, viajasse no metro Angelina Jolie, eles não tinham feito tanto alarido. Aliás, que homem é que quer uma fotografia de uma gaja toda boa no telemóvel quando pode ter a do “Emplastro”? Aqueles dois. E foram embora tão contentes, que se assemelhavam a duas crianças a quem tinham sido oferecidos dois chupa-chupas tamanho XXL (como os das Chiquititas).
E depois têm a lata de dizer que as mulheres é que são estranhas e difíceis de compreender, não gozem comigo pá!

Diana

1 comentário:

Maria João disse...

Eu se visse o emplastro na rua era bem capaz de, numa de loucura, fugir.